PSALMUS 119 (120) (GRADUALIS) – Desiderium pacis
Ad Dominum, cum tribularer, clamavi, *
et exaudivit me.
Domine, libera animam meam a labiis mendacii, *
a lingua dolosa.
Quid detur tibi aut quid apponatur tibi, *
lingua dolosa?
Sagittae potentis acutae *
cum carbonibus iuniperorum.
Heu mihi, quia peregrinatus sum in Mosoch, *
habitavi ad tabernacula Cedar!
Multum incola fuit anima mea *
cum his, qui oderunt pacem.
Ego eram pacificus; *
cum loquebar, illi impugnabant me.
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SALMO 119 (120) – Desejo da paz
Clamei pelo Senhor na minha angústia, *
e ele me escutou, quando eu dizia:
“Senhor, livrai-me desses lábios mentirosos, *
e da língua enganadora libertai-me!
Qual será a tua paga, o teu castigo, *
ó língua enganadora, qual será?
Serão flechas aguçadas de guerreiros, *
acesas em carvões incandescentes.
Ai de mim! sou exilado em Mosoc, *
devo acampar em meio às tendas de Cedar!
Já se prolonga por demais o meu desterro *
entre este povo que não quer saber de paz!
Quando eu falo sobre paz, quando a promovo, *
é a guerra que eles tramam contra mim!”
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PSALMUS 120 (121) (GRADUALIS) – Custos populi
Levabo oculos meos in montes: *
unde veniet auxilium mihi?
Auxilium meum a Domino, *
qui fecit caelum et terram.
Non dabit in commotionem pedem tuum, *
neque dormitabit, qui custodit te.
Ecce non dormitabit neque dormiet, *
qui custodit Israel.
Dominus custodit te,†
Dominus umbraculum tuum, *
ad manum dexteram tuam.
Per diem sol non percutiet te, *
neque luna per noctem.
Dominus custodiet te ab omni malo; *
custodiet animam tuam Dominus.
Dominus custodiet introitum tuum et exitum tuum *
ex hoc nunc et usque in saeculum.
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SALMO 120 (121) – Deus protetor de seu povo
Eu levanto os meus olhos para os montes: *
de onde pode vir o meu socorro?
“Do Senhor é que me vem o meu socorro, *
do Senhor que fez o céu e fez a terra!”
Ele não deixa tropeçarem os meus pés, *
e não dorme quem te guarda e te vigia.
Oh! não! ele não dorme nem cochila, *
aquele que é o guarda de Israel!
O Senhor é o teu guarda, o teu vigia, *
é uma sombra protetora à tua direita.
Não vai ferir-te o sol durante o dia, *
nem a lua através de toda a noite.
O Senhor te guardará de todo o mal, *
ele mesmo vai cuidar da tua vida!
Deus te guarda na partida e na chegada. *
Ele te guarda desde agora e para sempre!
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PSALMUS 121 (122) (GRADUALIS) – Civitas sancta Ierusalem
Laetatus sum in eo quod dixerunt mihi: *
«In domum Domini ibimus».
Stantes iam sunt pedes nostri *
in portis tuis, Ierusalem.
Ierusalem, quae aedificata est ut civitas, *
sibi compacta in idipsum.
Illuc enim ascenderunt tribus, tribus Domini, *
testimonium Israel,
ad confitendum nomini Domini.
Quia illic sederunt sedes ad iudicium, *
sedes domus David.
Rogate, quae ad pacem sunt Ierusalem: *
«Securi sint diligentes te!
Fiat pax in muris tuis, *
et securitas in turribus tuis!».
Propter fratres meos et proximos meos *
loquar: «Pax in te!».
Propter domum Domini Dei nostri *
exquiram bona tibi.
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SALMO 121 (122) – Jerusalém, cidade santa
Que alegria, quando ouvi que me disseram: *
“Vamos à casa do Senhor!”
† E agora nossos pés já se detêm, *
Jerusalém, em tuas portas.
Jerusalém, cidade bem edificada *
num conjunto harmonioso;
para lá sobem as tribos de Israel, *
as tribos do Senhor.
Para louvar, segundo a lei de Israel, *
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está *
e o trono de Davi.
Rogai que viva em paz Jerusalém, *
e em segurança os que te amam!
Que a paz habite dentro de teus muros, *
tranquilidade em teus palácios!
Por amor a meus irmãos e meus amigos, *
peço: “A paz esteja em ti!”
Pelo amor que tenho à casa do Senhor, *
eu te desejo todo bem!
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PSALMUS 122 (123) (GRADUALIS) – Dominus fiducia populi
Ad te levavi oculos meos, *
qui habitas in caelis.
Ecce sicut oculi servorum
ad manus dominorum suorum, *
sicut oculi ancillae ad manus dominae suae,
ita oculi nostri ad Dominum Deum nostrum, *
donec misereatur nostri.
Miserere nostri, Domine, miserere nostri, *
quia multum repleti sumus despectione;
quia multum repleta est anima nostra *
derisione abundantium
et despectione superborum.
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SALMO 122 (123) – Deus, esperança do seu povo
Eu levanto os meus olhos para vós, *
que habitais nos altos céus.
Como os olhos dos escravos estão fitos *
nas mãos do seu senhor,
como os olhos das escravas estão fitos *
nas mãos de sua senhora,
assim os nossos olhos, no Senhor, *
até de nós ter piedade.
Tende piedade, ó Senhor, tende piedade; *
já é demais esse desprezo!
Estamos fartos do escárnio dos ricaços *
e do desprezo dos soberbos!
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PSALMUS 123 (124) (GRADUALIS) – Adiutorium nostrum in nomine Domini
Nisi quia Dominus erat in nobis,
dicat nunc Israel,†
nisi quia Dominus erat in nobis, *
cum exsurgerent homines in nos:
forte vivos deglutissent nos, *
cum irasceretur furor eorum in nos.
Forsitan aqua absorbuisset nos,†
torrens pertransisset animam nostram *
forsitan pertransissent animam nostram
aquae intumescentes.
Benedictus Dominus; *
qui non dedit nos in direptionem dentibus eorum.
Anima nostra sicut passer erepta est *
de laqueo venantium:
laqueus contritus est, *
et nos erepti sumus.
Adiutorium nostrum in nomine Domini, *
qui fecit caelum et terram.
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SALMO 123 (124) – O nosso auxílio está no nome do Senhor
Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, *
que o diga Israel neste momento;
se o Senhor não estivesse ao nosso lado, *
quando os homens investiram contra nós,
com certeza nos teriam devorado *
no furor de sua ira contra nós.
Então as águas nos teriam submergido, *
a correnteza nos teria arrastado,
e então, por sobre nós teriam passado *
essas águas sempre mais impetuosas.
Bendito seja o Senhor, que não deixou *
cairmos como presa de seus dentes!
Nossa alma como um pássaro escapou *
do laço que lhe armara o caçador;
o laço arrebentou-se de repente, *
e assim nós conseguimos libertar-nos.
O nosso auxílio está no nome do Senhor, *
do Senhor que fez o céu e fez a terra!
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PSALMUS 124 (125) (GRADUALIS) – Dominus custos populi sui
Qui confidunt in Domino sicut mons Sion: *
non commovebitur, in aeternum manet.
Ierusalem, montes in circuitu eius,†
et Dominus in circuitu populi sui *
ex hoc nunc et usque in saeculum.
Quia non requiescet virga iniquitatis
super sortem iustorum, *
ut non extendat iusti ad iniquitatem
manus suas.
Benefac, Domine, bonis *
et rectis corde.
Declinantes autem per vias pravas†
adducet Dominus cum operantibus iniquitatem. *
Pax super Israel!
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SALMO 124 (125) – Deus, protetor de seu povo
Quem confia no Senhor é como o monte de Sião: *
nada o pode abalar, porque é firme para sempre.
Tal e qual Jerusalém, toda cercada de montanhas, †
assim Deus cerca seu povo de carinho e proteção, *
desde agora e para sempre, pelos séculos afora.
O Senhor não vai deixar prevalecer por muito tempo †
o domínio dos malvados sobre a sorte dos seus justos, *
para os justos não mancharem suas mãos na iniquidade.
Fazei o bem, Senhor, aos bons e aos que têm reto coração, †
mas os que seguem maus caminhos, castigai-os com os maus! *
Que venha a paz a Israel! Que venha a paz ao vosso povo!
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PSALMUS 125 (126) (GRADUALIS) – Gaudium et spes in Deo
In convertendo Dominus captivitatem Sion, *
facti sumus quasi somniantes.
Tunc repletum est gaudio os nostrum, *
et lingua nostra exsultatione.
Tunc dicebant inter gentes: *
«Magnificavit Dominus facere cum eis».
Magnificavit Dominus facere nobiscum; *
facti sumus laetantes.
Converte, Domine, captivitatem nostram, *
sicut torrentes in austro.
Qui seminant in lacrimis, *
in exsultatione metent.
Euntes ibant et flebant *
semen spargendum portantes;
venientes autem venient in exsultatione *
portantes manipulos suos.
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SALMO 125 (126) – Alegria e esperança em Deus
Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, *
parecíamos sonhar;
encheu-se de sorriso nossa boca, *
nossos lábios, de canções.
Entre os gentios se dizia: ‘Maravilhas *
fez com eles o Senhor!’
Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, *
exultemos de alegria!
Mudai a nossa sorte, ó Senhor, *
como torrentes no deserto.
Os que lançam as sementes entre lágrimas, *
ceifarão com alegria.
Chorando de tristeza sairão, *
espalhando suas sementes;
cantando de alegria voltarão, *
carregando os seus feixes!
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PSALMUS 126 (127) (GRADUALIS) – Vanus labor sine Domino
Nisi Dominus aedificaverit domum, *
in vanum laborant, qui aedificant eam.
Nisi Dominus custodierit civitatem, *
frustra vigilat, qui custodit eam.
Vanum est vobis ante lucem surgere
et sero quiescere,†
qui manducatis panem laboris, *
quia dabit dilectis suis somnum.
Ecce hereditas Domini filii, *
merces fructus ventris.
Sicut sagittae in manu potentis, *
ita filii iuventutis.
Beatus vir, qui implevit pharetram suam ex ipsis: *
non confundetur,
cum loquetur inimicis suis in porta.
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SALMO 126 (127) – O trabalho sem Deus é inútil
Se o Senhor não construir a nossa casa, *
em vão trabalharão seus construtores;
Se o Senhor não vigiar nossa cidade, *
em vão vigiarão as sentinelas!
É inútil levantar de madrugada, *
ou à noite retardar vosso repouso,
para ganhar o pão sofrido do trabalho, *
que a seus amados Deus concede enquanto dormem.
Os filhos são a bênção do Senhor, *
o fruto das entranhas, sua dádiva.
Como flechas que um guerreiro tem na mão, *
são os filhos de um casal de esposos jovens. –
Feliz aquele pai que com tais flechas *
consegue abastecer a sua aljava!
Não será envergonhado ao enfrentar *
seus inimigos junto às portas da cidade.
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PSALMUS 127 (128) (GRADUALIS) – Pax domestica in Domino
Beatus omnis, qui timet Dominum, *
qui ambulat in viis eius.
Labores manuum tuarum manducabis, *
beatus es, et bene tibi erit.
Uxor tua sicut vitis fructifera *
in lateribus domus tuae;
filii tui sicut novellae olivarum *
in circuitu mensae tuae.
Ecce sic benedicetur homo, *
qui timet Dominum.
Benedicat tibi Dominus ex Sion, *
et videas bona Ierusalem
omnibus diebus vitae tuae;
et videas filios filiorum tuorum. *
Pax super Israel!
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SALMO 127 (128) – A paz do Senhor na família
Feliz és tu se temes o Senhor *
e trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver, *
serás feliz, tudo irá bem!
A tua esposa é uma videira bem fecunda *
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira *
ao redor de tua mesa.
Será assim abençoado todo homem *
que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião, *
cada dia de tua vida;
para que vejas prosperar Jerusalém*
e os filhos dos teus filhos.
Ó Senhor, que venha a paz a Israel, *
que venha a paz ao vosso povo!
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PSALMUS 128 (129) (GRADUALIS) – Populi afflicti renovata fiducia
Saepe expugnaverunt me a iuventute mea, *
dicat nunc Israel,
saepe expugnaverunt me a iuventute mea, *
etenim non potuerunt adversum me.
Supra dorsum meum araverunt aratores, *
prolongaverunt sulcos suos.
Dominus autem iustus *
concidit cervices peccatorum.
Confundantur et convertantur retrorsum *
omnes, qui oderunt Sion.
Fiant sicut fenum tectorum *
quod, priusquam evellatur, exaruit;
de quo non implevit manum suam, qui metit, *
et sinum suum, qui manipulos colligit.
Et non dixerunt, qui praeteribant:†
«Benedictio Domini super vos, *
benedicimus vobis in nomine Domini».
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SALMO 128 (129) – A renovada esperança do povo oprimido
Quanto eu fui perseguido desde jovem, *
que o diga Israel neste momento!
Quanto eu fui perseguido desde jovem, *
mas nunca me puderam derrotar!
Araram lavradores o meu dorso, *
rasgando longos sulcos com o arado.
Mas o Senhor, que sempre age com justiça, *
fez em pedaços as correias dos malvados.
Que voltem para trás envergonhados *
todos aqueles que odeiam a Sião!
Sejam eles como a erva dos telhados, *
que bem antes de arrancada já secou!
Esta jamais enche a mão do ceifador *
nem o regaço dos que juntam os seus feixes;
para estes nunca dizem os que passam: †
‘Sobre vós desça a bênção do Senhor! *
Em nome do Senhor vos bendizemos!’
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PSALMUS 129 (130) (GRADUALIS ET PENITENTIALIS) – DE PROFUNDIS clamavi
De profundis clamavi ad te, Domine; *
Domine, exaudi vocem meam.
Fiant aures tuae intendentes *
in vocem deprecationis meae.
Si iniquitates observaveris, Domine, *
Domine, quis sustinebit?
Quia apud te propitiatio est, *
ut timeamus te.
Sustinui te, Domine, *
sustinuit anima mea in verbo eius;
speravit anima mea in Domino, *
magis quam custodes auroram.
Magis quam custodes auroram *
speret Israel in Domino, quia apud Dominum misericordia, *
et copiosa apud eum redemptio.
Et ipse redimet Israel *
ex omnibus iniquitatibus eius.
***
℣. Requiem aeternam dona eis, Domine.
℟. Et lux perpetua luceat eis.
℣. A porta inferi.
℟. Erue, Domine, animas eorum.
℣. Requiescant in pace.
℟. Amen.
℣. Domine, exaudi orationem meam.
℟. Et clamor meus ad te veniat.
Oremus.
Fidelium Deus omnium Conditor et Redemptor:
animabus famulorum famularumque tuarum
remissionem cunctorum tribue peccatorum; ut
indulgentiam, quam semper optaverunt, piis
supplicationibus consequantur. Qui vivis et regnas
in saecula saeculorum.
℟. Amen.
℟. Requiem aeternam dona eis, Domine.
℣. Et lux perpetua luceat eis.
℟. Requiescant in pace.
℣. Amen.
– Textum venit: Liturgia Horarum, ed. Lat et Orationes, LEV, 1997
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SALMO 129 (130) – Das profundezas eu clamo
Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, *
† escutai a minha voz!
Vossos ouvidos estejam bem atentos *
ao clamor da minha prece!
Se levardes em conta nossas faltas, *
quem haverá de subsistir?
Mas em vós se encontra o perdão, *
eu vos temo e em vós espero.
No Senhor ponho a minha esperança, *
espero em sua palavra.
A minh’alma espera no Senhor *
mais que o vigia pela aurora.
Espere Israel pelo Senhor *
mais que o vigia pela aurora!
Pois no Senhor se encontra toda graça *
e copiosa redenção.
Ele vem libertar a Israel *
de toda a sua culpa.
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PSALMUS 130 (131) (GRADUALIS) – Quasi parvuli fiducia in Domino collocata
Domine, non est exaltatum cor meum, *
neque elati sunt oculi mei;
neque ambulavi in magnis, *
neque in mirabilibus super me.
Vere pacatam et quietam *
feci animam meam;
sicut ablactatus in sinu matris suae, *
sicut ablactatus, ita in me est anima mea.
Speret Israel in Domino *
ex hoc nunc et usque in saeculum.
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SALMO 130 (131) – Confiança filial e repouso em Deus
Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração (Mt 11,29)
Senhor, meu coração não é orgulhoso, *
nem se eleva arrogante o meu olhar;
não ando à procura de grandezas, *
nem tenho pretensões ambiciosas!
Fiz calar e sossegar a minha alma; *
ela está em grande paz dentro de mim,
como a criança bem tranqüila, amamentada *
no regaço acolhedor de sua mãe.
Confia no Senhor, ó Israel, *
desde agora e por toda a eternidade!
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PSALMUS 131 (132) (GRADUALIS) – Divina promissa domui David data
Memento, Domine, David *
et omnis mansuetudinis eius,
iuravit Domino, *
votum vovit Potenti Iacob:
«Non introibo in tabernaculum domus meae, *
non ascendam in lectum strati mei,
non dabo somnum oculis meis *
et palpebris meis dormitationem,
donec inveniam locum Domino, *
tabernaculum Potenti Iacob».
Ecce audivimus eam esse in Ephratha, *
invenimus eam in campis Iaar.
Ingrediamur in tabernaculum eius, *
adoremus ad scabellum pedum eius.
Surge, Domine, in requiem tuam, *
tu et arca fortitudinis tuae.
Sacerdotes tui induantur iustitiam, *
et sancti tui exsultent.
Propter David servum tuum *
non avertas faciem christi tui.
Iuravit Dominus David veritatem *
et non recedet ab ea:
«De fructu ventris tui *
ponam super sedem tuam.
Si custodierint filii tui testamentum meum *
et testimonia mea, quae docebo eos,
filii eorum usque in saeculum *
sedebunt super sedem tuam».
Quoniam elegit Dominus Sion, *
desideravit eam in habitationem sibi:
«Haec requies mea in saeculum saeculi; *
hic habitabo, quoniam desideravi eam.
Cibaria eius benedicens benedicam, *
pauperes eius saturabo panibus.
Sacerdotes eius induam salutari, *
et sancti eius exsultatione exsultabunt.
Illic germinare faciam cornu David, *
parabo lucernam christo meo.
Inimicos eius induam confusione, *
super ipsum autem efflorebit diadema eius».
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SALMO 131 (132) – As promessas do Senhor à casa de Davi
Recordai-vos, ó Senhor, do rei Davi *
e de quanto vos foi ele dedicado;
do juramento que ao Senhor havia feito *
e de seu voto ao Poderoso de Jacó:
“Não entrarei na minha tenda, minha casa, *
nem subirei à minha cama em que repouso,
não deixarei adormecerem os meus olhos, *
nem cochilarem em descanso minhas pálpebras,
até que eu ache um lugar para o Senhor, *
uma casa para o Forte de Jacó!”
Nós soubemos que a arca estava em Éfrata *
e nos campos de Iaar a encontramos:
Entremos no lugar em que ele habita, *
ante o escabelo de seus pés o adoremos!
Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso, *
subi vós, com vossa arca poderosa!
Que se vistam de alegria os vossos santos, *
e os vossos sacerdotes, de justiça!
Por causa de Davi, o vosso servo, *
não afasteis do vosso Ungido a vossa face!
O Senhor fez a Davi um juramento, *
uma promessa que jamais renegará:
“Um herdeiro que é fruto do teu ventre *
colocarei sobre o trono em teu lugar!
Se teus filhos conservarem minha Aliança *
e os preceitos que lhes dei a conhecer,
os filhos deles igualmente hão de sentar-se *
eternamente sobre o trono que te dei!”
Pois o Senhor quis para si Jerusalém *
e a desejou para que fosse sua morada:
“Eis o lugar do meu repouso para sempre, *
eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”
“Abençoarei suas colheitas largamente, *
e os seus pobres com o pão saciarei!
Vestirei de salvação seus sacerdotes, *
e de alegria exultarão os seus fiéis!”
“De Davi farei brotar um forte Herdeiro, *
acenderei ao meu Ungido uma lâmpada.
Cobrirei de confusão seus inimigos, *
mas sobre ele brilhará minha coroa!”
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PSALMUS 132 (133) (GRADUALIS) – Fraternae concordiae iucunditas
Ecce quam bonum et quam iucundum *
habitare fratres in unum:
sicut unguentum optimum in capite,†
quod descendit in barbam, barbam Aaron, *
quod descendit in oram vestimenti eius;
sicut ros Hermon, *
qui descendit in montes Sion,
quoniam illic mandavit Dominus benedictionem, *
vitam usque in saeculum.
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SALMO 132 (133) – Alegria da união fraterna
Vinde e vede como é bom, como é suave *
os irmãos viverem juntos bem unidos!
É como um óleo perfumado na cabeça, *
que escorre e vai descendo até à barba;
vai descendo até à barba de Aarão, *
e vai chegando até à orla do seu manto.
É também como o orvalho do Hermon, *
que cai suave sobre os montes de Sião.
Pois a eles o Senhor dá sua bênção *
e a vida pelos séculos sem fim.
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PSALMUS 133 (134) (GRADUALIS) – Vespertina oratio in templo
Ecce benedicite Dominum,
omnes servi Domini, *
qui statis in domo Domini per noctes.
Extollite manus vestras ad sanctuarium *
et benedicite Dominum.
Benedicat te Dominus ex Sion, *
qui fecit caelum et terram.
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SALMO 133 (134) – Oração da noite no templo
Vinde, agora, bendizei ao Senhor Deus, *
vós todos, servidores do Senhor,
que celebrais a liturgia no seu templo, *
nos átrios da casa do Senhor.
Levantai as vossas mãos ao santuário, *
bendizei ao Senhor Deus a noite inteira!
Que o Senhor te abençoe de Sião, *
o Senhor que fez o céu e fez a terra!
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Omnes psalmi:
– Orationes cum indulgentiae, Enchiridion Indulgentiarum n.: 9;
– Textum venit: Liturgia Horarum, ed. Lat
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Todos os salmos:
– Uso: oração como uma expressão da jornada espiritual de um peregrino;
– Origem: Antigo Testamento, Livro dos Salmos;
– Oração indulgenciada, Manual das Indulgências, n. 9;
– Texto de acordo com: Liturgia das Horas.
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