11 Nov 2025, Ter

Educar o coração humano com São Francisco de Sales

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São Francisco de Sales coloca no centro da formação humana o coração, sede da vontade, do amor e da liberdade. Partindo da tradição bíblica e dialogando com a filosofia e a ciência de seu tempo, o bispo de Genebra identifica na vontade a “faculdade mestra” capaz de governar as paixões e os sentidos, enquanto os afetos – especialmente o amor – alimentam seu dinamismo interior. A educação salesiana, portanto, visa transformar desejos, escolhas e resoluções num caminho de domínio de si mesmo, onde a doçura e a firmeza convergem para orientar a pessoa inteira para o bem.

No centro e no ápice da pessoa humana, São Francisco de Sales coloca o coração, a ponto de dizer: «Quem conquista o coração do homem conquista todo o homem». Na antropologia salesiana, não se pode deixar de notar o uso abundante do termo e do conceito de coração. Isso surpreende ainda mais porque, entre os humanistas da época, impregnados de linguagens e pensamentos da antiguidade, não parece haver uma insistência particular nesse símbolo.
Por um lado, esse fenômeno pode ser explicado pelo uso comum e universal do substantivo coração para designar a interioridade da pessoa, especialmente em relação à sua sensibilidade. Por outro lado, Francisco de Sales deve muito à tradição bíblica, que considera o coração como sede das faculdades mais elevadas do homem, como o amor, a vontade e a inteligência.
A essas considerações talvez se possam acrescentar as pesquisas contemporâneas de anatomia relacionadas ao coração e à circulação do sangue. O que é importante para nós é esclarecer o significado que Francisco de Sales atribuía ao coração, partindo de sua visão da pessoa humana, cujo centro e ápice são a vontade, o amor e a liberdade.

A vontade, faculdade mestra
            Com as faculdades do espírito, como o intelecto e a memória, se permanece no âmbito do conhecer. Agora trata-se de adentrar no campo do agir. Como já haviam feito Santo Agostinho e alguns filósofos como Duns Scot, Francisco de Sales atribui o primeiro lugar à vontade, provavelmente sob a influência de seus mestres jesuítas. É a vontade que deve governar todas as «potências» da alma.
É significativo que o Teótimo comece com o capítulo intitulado: «Como, pela beleza da natureza humana, Deus deu à vontade o governo de todas as faculdades da alma». Citando Santo Tomás, Francisco de Sales afirma que o homem tem «pleno poder sobre todo tipo de acidentes e acontecimentos» e que «o homem sábio, ou seja, o homem que segue a razão, se tornará mestre absoluto dos astros». Com o intelecto e a memória, a vontade é «o terceiro soldado do nosso espírito e o mais forte de todos, porque nada pode sobrepujar o livre querer do homem; o próprio Deus que o criou não quer de forma alguma forçá-lo ou violentá-lo».
A vontade exerce, porém, sua autoridade de maneiras muito diferentes, e a obediência a ela devida é bastante variável. Assim, alguns de nossos membros, não impedidos de se mover, obedecem à vontade sem problema. Abrimos e fechamos a boca, movemos a língua, as mãos, os pés, os olhos ao nosso gosto e quanto queremos. A vontade exerce um poder sobre o funcionamento dos cinco sentidos, mas trata-se de um poder indireto: para não ver com os olhos, devo desviá-los ou fechá-los; para praticar a abstinência, devo ordenar às mãos que não levem comida à boca.
A vontade pode e deve dominar o apetite sensível com suas doze paixões. Embora ele tenda a se comportar como «um sujeito rebelde, sedicioso, inquieto», a vontade às vezes pode e deve dominá-lo, mesmo que isso custe uma longa luta. A vontade tem poder também sobre as faculdades superiores do espírito, a memória, o intelecto e a imaginação, porque é ela que decide aplicar o espírito a tal objeto e desviá-lo deste ou daquele pensamento; mas não pode regulá-los e fazê-los obedecer sem dificuldade, pois a imaginação tem a característica de ser extremamente «mutável e volúvel».
Mas como funciona a vontade? A resposta é relativamente fácil se nos referirmos ao modelo salesiano da meditação ou oração mental, com as três partes que a compõem: as «considerações», os «afetos» e as «resoluções». As primeiras consistem em refletir e meditar sobre um bem, uma verdade, um valor. Essa reflexão normalmente produz afetos, ou seja, grandes desejos de adquirir e possuir esse bem ou valor, e esses afetos são capazes de «mover a vontade». Por fim, a vontade, uma vez «movida», produz as «resoluções».

Os «afetos» que movem a vontade
            A vontade, sendo considerada por Francisco de Sales como um «apetite», é uma «faculdade afetiva». Mas é um apetite racional e não sensível ou sensual. O apetite produz movimentos, e enquanto os do apetite sensível são ordinariamente chamados de «paixões», os da vontade são chamados de «afetos», pois «pressionam» ou «movem» a vontade. O autor do Teótimo também chama os primeiros de «paixões do corpo» e os segundos de «afetos do coração». Subindo do âmbito sensível para o racional, as doze paixões da alma se transformam em afetos racionais.
Nos diferentes modelos de meditação propostos na Introdução à vida devota, o autor convida Filoteia, por meio de uma série de expressões vivas e significativas, a cultivar todas as formas de afetos voluntários: o amor do bem («voltar o próprio coração para», «afeiçoar-se», «abraçar», «apegar-se», «unir-se»); o ódio do mal («detestá-lo», «romper todo vínculo», «pisotear»); o desejo («aspirar», «implorar», «invocar», «suplicar»); a fuga («desprezar», «separar-se», «afastar-se», «remover», «abjurar»); a esperança («ora, pois! Ó meu coração!»); o desespero («oh! É grande a minha indignidade!»); a alegria («alegrar-se», «deleitar-se»); a tristeza («afligir-se», «confundir-se», «rebaixar-se», «humilhar-se»); a ira («recriminar», «expulsar», «arrancar»); o medo («tremer», «assustar a alma»); a coragem («encorajar», «fortalecer»); e finalmente o triunfo («exaltar», «glorificar»).
Os estoicos, negadores das paixões – mas erroneamente – admitiam, porém, a existência desses afetos racionais, que chamavam de «eupatias» ou paixões boas. Afirmavam «que o sábio não cobiçava, mas queria; que não sentia alegria, mas júbilo; que não estava sujeito ao medo, mas era previdente e cauteloso; por isso era movido apenas pela razão e segundo a razão».
Reconhecer o papel dos afetos no processo decisório parece indispensável. É significativo que a meditação destinada a culminar nas resoluções lhes reserve um papel central. Em certos casos, explica o autor da Filoteia, pode-se quase dispensar as considerações ou abreviá-las, mas os afetos nunca devem faltar porque são eles que motivam as resoluções. Quando surge um afeto bom, escrevia, «deve-se deixá-lo livre e não tentar seguir o método que indiquei», pois as considerações servem apenas para excitar o afeto.

O amor, primeiro e principal «afeto»
            Para São Francisco de Sales, o amor aparece sempre em primeiro lugar tanto na lista das paixões quanto na dos afetos. O que é o amor? perguntava Jean-Pierre Camus ao amigo, o bispo de Genebra, que respondeu: «O amor é a primeira paixão do nosso apetite sensível e o primeiro afeto do apetite racional, que é a vontade; pois nossa vontade não é outra coisa senão o amor do bem, e o amor é querer o bem».
O amor governa os outros afetos e entra primeiro no coração: «A tristeza, o medo, a esperança, o ódio e os outros afetos da alma não entram no coração se o amor não os arrasta consigo». Na esteira de Santo Agostinho, para quem «viver é amar», o autor do Teótimo explica que os outros onze afetos que povoam o coração humano dependem do amor: «O amor é a vida do nosso coração […]. Todos os nossos afetos seguem o nosso amor e, segundo ele, desejamos, nos deleitamosesperamos e desesperamostememos, nos encorajamosodiamosfugimos, nos entristecemos, nos irritamos, nos sentimos triunfantes».
Curiosamente, a vontade tem antes de tudo uma dimensão passiva, enquanto o amor é a potência ativa que move e comove. A vontade não chega a decidir se não é movida por um estímulo predominante: o amor. Tomando o exemplo do ferro atraído pela ímã, deve-se dizer que a vontade é o ferro e o amor é o ímã.
Para ilustrar o dinamismo do amor, o autor do Teótimo também usa a imagem da árvore. Com precisão botânica, analisa as «cinco partes principais» do amor, que é «como uma bela árvore, cuja raiz é a conveniência da vontade com o bem, a cepa é o contentamento, o tronco é a tensão, os ramos são as buscas, as tentativas e outros esforços, mas somente o fruto é a união e o gozo».
O amor se impõe à própria vontade. Tal é a força do amor que, para quem ama, nada é difícil, «para o amor nada é impossível». O amor é forte como a morte, repete Francisco de Sales com o Cântico dos Cânticos; ou melhor, o amor é mais forte que a morte. A bem ver, o homem vale apenas pelo amor, e todas as potências e faculdades humanas, especialmente a vontade, tendem a ele: «Deus quer o homem somente pela alma, e a alma somente pela vontade e a vontade somente pelo amor».
Para explicar seu pensamento, o autor do Teótimo recorre à imagem das relações entre homem e mulher, tal como eram codificadas e vividas em sua época. A jovem mulher entre os pretendentes que a cortejam pode escolher aquele que mais lhe agrada. Mas depois do casamento, perde a liberdade e, de dona, torna-se submetida à potestade do marido, permanecendo presa àquele que ela mesma escolheu. Assim a vontade, que tem a escolha do amor, depois de abraçar um, fica submissa a ele.

A luta da vontade pela liberdade interior
            Querer é escolher. Enquanto se é criança, ainda se é totalmente dependente e incapaz de escolher, mas ao crescer as coisas mudam rapidamente e as escolhas se impõem. As crianças não são nem boas nem más, porque não conseguem escolher entre o bem e o mal. Durante a infância, caminham como quem sai de uma cidade e por um tempo vai em linha reta; mas depois descobrem que o caminho se divide em duas direções; cabe a elas escolher a direita ou a esquerda, conforme desejarem, para ir aonde quiserem.
Normalmente, as escolhas são difíceis porque exigem que se renuncie a um bem em favor de outro. Geralmente, a escolha deve ser feita entre o que se sente e o que se quer, pois há uma grande diferença entre sentir e consentir. O jovem tentado por uma “mulher desregrada”, de quem fala São Jerônimo, tinha a imaginação “extremamente ocupada por tal presença voluptuosa”, mas superou a prova com um puro ato da vontade superior. A vontade, sitiada por todos os lados e pressionada a dar seu consentimento, resistiu à paixão sensual.
A escolha também se impõe diante de outras paixões e afetos: “Pise com os pés suas sensações, desconfianças, medos, aversões” – aconselha Francisco de Sales a uma pessoa sob sua direção –, pedindo que ela se posicione do “lado da inspiração e da razão contra o lado do instinto e da aversão”. O amor usa a força da vontade para governar todas as faculdades e todas as paixões. Será um “amor armado” e esse amor armado submeterá nossas paixões. Essa vontade livre “reside na parte suprema e mais espiritual da alma” e “não depende de nada além de Deus e de si mesma; e quando todas as outras faculdades da alma estão perdidas e submetidas ao inimigo, só ela permanece dona de si para não consentir de forma alguma”.
Porém, a escolha não está apenas no objetivo a ser alcançado, mas também na intenção que preside a ação. É um aspecto ao qual Francisco de Sales é particularmente sensível, porque toca a qualidade do agir. De fato, o fim perseguido dá sentido à ação. Pode-se decidir realizar um ato por muitos motivos. Diferentemente dos animais, “o homem é tão senhor de suas ações humanas e racionais que as realiza todas por um fim”; pode até mudar o fim natural de uma ação, acrescentando-lhe um fim secundário, “como quando, além da intenção de socorrer o pobre a quem se destina a esmola, acrescenta a intenção de obrigar o indigente a fazer o mesmo”. Entre os pagãos, as intenções raramente eram desinteressadas, e em nós as intenções podem estar contaminadas “pelo orgulho, pela vaidade, pelo interesse temporal ou por algum outro motivo ruim”. Às vezes “fingimos querer ser os últimos e nos sentamos no fim da mesa, mas para passar com mais honra para a cabeceira”.
“Purifiquemos, portanto, Teótimo, enquanto pudermos, todas as nossas intenções”, pede o autor do Tratado do amor de Deus. A boa intenção “anima” as menores ações e os gestos simples do dia a dia. De fato, “atingimos a perfeição não fazendo muitas coisas, mas fazendo-as com uma intenção pura e perfeita”. Não se deve perder a coragem, porque “sempre se pode corrigir a própria intenção, purificá-la e melhorá-la”.

O fruto da vontade são as “resoluções”
            Depois de destacar o caráter passivo da vontade, cuja primeira propriedade consiste em deixar-se atrair pelo bem apresentado pela razão, convém mostrar seu aspecto ativo. São Francisco de Sales atribui grande importância à distinção entre vontade afetiva e vontade efetiva, assim como entre amor afetivo e amor efetivo. O amor afetivo se assemelha ao amor de um pai pelo filho menor, “um pequenino gracioso ainda criança, muito gentil”, enquanto o amor que demonstra ao filho maior, “homem já feito, bom e nobre soldado”, é de outra espécie: “Este último é amado com um amor efetivo, enquanto o pequenino é amado com um amor afetivo”.
Da mesma forma, falando da “constância da vontade”, o bispo de Genebra afirma que não se pode contentar com uma “constância sensível”; é necessária uma constância “situada na parte superior do espírito e que seja efetiva”. Chega o momento em que não se deve mais “especular com o raciocínio”, mas “endurecer a vontade”. “Nossa alma esteja triste ou alegre, submersa na doçura ou na amargura, em paz ou perturbada, luminosa ou sombria, tentada ou tranquila, cheia de prazer ou de desgosto, imersa na aridez ou na ternura, queimada pelo sol ou refrescada pelo orvalho”, não importa, uma vontade forte não se deixa facilmente desviar de seus propósitos. “Permaneçamos firmes em nossos propósitos, inflexíveis em nossas resoluções”, pede o autor da Filoteia. É a faculdade mestra da qual depende o valor da pessoa: “O mundo inteiro vale menos que uma alma e uma alma não vale nada sem nossos bons propósitos”.
O substantivo “resolução” indica uma decisão que chega ao fim de um processo, que envolveu o raciocínio com sua capacidade de discernir e o coração, entendido como uma afetividade que se deixa mover por um bem atraente. Na “declaração autêntica” que o autor da Introdução à vida devota convida Filoteia a pronunciar, lê-se: “Esta é a minha vontade, minha intenção e minha decisão, inviolável e irrevogável, vontade que confesso e confirmo sem reservas ou exceções”. Uma meditação que não se traduz em atos concretos não serviria para nada.
Nas dez Meditações propostas como modelo na primeira parte da Filoteia, encontramos expressões frequentes como estas: “quero”, “não quero mais”, “sim, seguirei as inspirações e os conselhos”, “farei todo o possível”, “quero fazer isto ou aquilo”, “farei este ou aquele esforço”, “farei esta ou aquela coisa”, “escolho”, “quero participar”, ou ainda “quero assumir o cuidado requerido”.
A vontade de Francisco de Sales frequentemente assume um aspecto passivo; aqui, porém, revela todo seu dinamismo extremamente ativo. Não é sem razão que se pôde falar do voluntarismo salesiano.

Francisco de Sales, educador do coração humano
            Francisco de Sales foi considerado um “admirável educador da vontade”. Dizer que foi um admirável educador do coração humano significa, mais ou menos, a mesma coisa, mas com a adição de uma nuance afetiva, característica da concepção salesiana do coração. Como vimos, ele não negligenciou nenhum componente do ser humano: o corpo com seus sentidos, a alma com suas paixões, o espírito com suas faculdades, em particular intelectuais. Mas o que mais lhe importa é o coração humano, sobre o qual escrevia a uma de suas correspondentes: “É necessário, portanto, cultivar com grande cuidado este coração amado e não poupar nada do que possa ser útil à sua felicidade”.
Agora, o coração do homem é “inquieto”, segundo o dito de Santo Agostinho, porque está cheio de desejos insaciados. Parece que nunca tem “repouso nem tranquilidade”. Francisco de Sales propõe então uma educação também dos desejos. A. Ravier também falou de um “discernimento ou de uma política do desejo”. De fato, o principal inimigo da vontade “é a quantidade de desejos que temos desta ou daquela coisa. Em resumo, nossa vontade está tão cheia de pretensões e projetos que muitas vezes não faz outra coisa senão perder tempo considerando-os um a um ou todos juntos, em vez de se empenhar para realizar um mais útil”.
Um bom pedagogo sabe que, para conduzir seu aluno ao objetivo proposto, seja ele o saber ou a virtude, é imprescindível apresentar-lhe um projeto que mobilize suas energias. Francisco de Sales revela-se um mestre na arte de motivar, como ensina à sua “filha”, Joana de Chantal, uma de suas máximas preferidas: “É preciso fazer tudo por amor e nada por força”. No Teótimo afirma que “a alegria abre o coração como a tristeza o fecha”. O amor, de fato, é a vida do coração.
No entanto, a força não deve faltar. Ao jovem que estava prestes a “zarpar no vasto mar do mundo”, o bispo de Genebra aconselhava “um coração vigoroso” e “um coração nobre”, capaz de governar os desejos. Francisco de Sales quer um coração doce e pacífico, puro, indiferente, um “coração despido de afetos” incompatíveis com a vocação, um coração “reto”, “tranquilo e sem qualquer constrangimento”. Não gosta da “ternura de coração” que se reduz à busca de si mesmo, e exige, em vez disso, a “firmeza de coração” na ação. “A um coração valente nada é impossível” – escreve a uma senhora –, para encorajá-la a não abandonar “o curso das santas resoluções”. Quer um “coração viril” e ao mesmo tempo um coração “dócil, maleável e submisso, rendido a tudo o que é permitido e pronto para assumir todo compromisso por obediência e caridade”; um “coração doce para com o próximo e humilde diante de Deus”, “nobremente orgulhoso” e “perenemente humilde”, “doce e pacífico”.
No fim das contas, a educação da vontade visa ao pleno autodomínio, que Francisco de Sales expressa por meio de uma imagem: tomar o coração nas mãos, possuir o coração ou a alma. “A grande alegria do homem, Filoteia, é possuir a própria alma; e quanto mais a paciência se torna perfeita, mais perfeitamente possuímos nossa alma”. Isso não significa insensibilidade, ausência de paixões ou afetos, mas uma tensão para o domínio de si mesmo. Trata-se de um caminho dirigido à autonomia de si, garantida pela supremacia da vontade, livre e racional, mas de uma autonomia governada pelo amor soberano.

Foto: Retrato de São Francisco de Sales na Basílica do Sagrado Coração de Jesus em Roma. Obra em tela realizada pelo pintor romano Attilio Palombi e oferecida como presente pelo cardeal Lucido Maria Parocchi.

P. Wirth MORAND

Salesiano de Dom Bosco, professor universitário, estudioso bíblico e historiador salesiano, membro emérito do Centro de Estudos Dom Bosco, autor de vários livros.